O Inteli e a Faculdade Santa Marcelina são instituições que se assemelham no sentido de que, a despeito dos anos de existência de cada uma delas, iniciaram seus processos de internacionalização entre 3 e 5 anos respectivamente, a partir de projetos que levam em conta a missão e valores de cada instituição, o perfil dos estudantes e a realidade local de onde estão inseridas. Nesse sentido, o objetivo é apresentar a experiência de cada uma das instituições na implementação da internacionalização de forma abrangente e inclusiva, garantindo que todos os estudantes, independentemente de sua origem ou condição socioeconômica, tenham acesso às experiências globais, democratizando o acesso à vivência internacional por meio de parcerias colaborativas e estratégias de apoio. O Inteli se destaca por oferecer um ambiente acolhedor e diverso, com bolsas de estudo integrais para estudantes menos favorecidos. Cerca de 55% dos alunos recebem apoio financeiro que inclui alimentação, moradia, transporte e cursos de inglês. Além disso, 60% dos estudantes participam de estágios remunerados, promovendo uma conexão prática com o mercado de trabalho. Para promover a internacionalização inclusiva, o Inteli oferece intercâmbios virtuais em parceria com outras instituições para o aprendizado de idiomas como o espanhol e para capacitações em atividades complementares. Além disso, os alunos são incentivados a participar de hackathons internacionais e a se envolver em iniciação científica. O auxílio financeiro disponível durante o período de intercâmbio físico garante que os alunos possam viver essa experiência de forma estável, enquanto as negociações institucionais asseguram bolsas integrais em universidades parceiras.Por sua vez, a Faculdade Santa Marcelina, por meio do SInter (Setor de Internacionalização), promove uma "experiência internacional" sem a necessidade de mobilidade física, integrando os estudantes em atividades globais dentro e fora do currículo. A instituição oferece programas de capacitação linguística gratuita em 25 idiomas, além de financiar a participação de estudantes bolsistas em eventos e programas internacionais. Além das atividades de preparação como sessões de orientação, palestras, workshops e a Global Week, que reúne alunos e profissionais estrangeiros para troca de experiências, a instituição tem trabalhado para capacitar os professores para o desenvolvimento de programas internacionais, como EMI por exemplo, incorporando a internacionalização no currículo dos cursos, em atividade como COIL, com o envolvimento presencial e virtual de professores, profissionais e artistas estrangeiros. A colaboração entre o Inteli e a Faculdade Santa Marcelina exemplifica uma parceria horizontal que fortalece a internacionalização inclusiva. Juntas, essas instituições desenvolvem programas que preparam os estudantes para a experiência internacional, garantindo que ela seja acessível a todos, independentemente das condições financeiras. Essa cooperação permite que ambas as instituições compartilhem boas práticas e recursos, criando uma rede de apoio para que seus estudantes possam explorar ao máximo as oportunidades oferecidas pelos programas internacionais.Essas iniciativas são fundamentais para promover o crescimento econômico, a competitividade global, a mobilidade social e a diversidade cultural, ao mesmo tempo em que fomentam o desenvolvimento de habilidades interpessoais e acadêmicas dos estudantes.
Palavras-chave: internacionalização inclusiva, mobilidade estudantil, parcerias colaborativas, democratização do acesso, educação superior.

A PRESENTE PROPOSTA TEM A INTENÇÃO DE APRESNETAR UM AMPLO PANORAMA DO DESENVOLVIMENTO DA INTERNACIONALIZAÇÃO NA RFEPCT, DESTACANDO TANTO AS POTENCIALIDADES EM CADA REGIÃO DO PAÍS, BEM COMO PROJETOS E AÇÕES DESENVOLVIDOS EM DIÁLOGO COM PARCEIROS INTERNACIONIAS QUE FORAM CAPAZES DE GERAR IMPACTOS E DAR MAIOR ROBUSTEZ ÀS PRÁTICAS DE ENSINO, PESQUISA, EXTENSÃO, INOVAÇÃO E GESTÃO ADMINISTRATIVA NAS INSTITUIÇÕES INTEGRANTES DA REDE FEDERAL. TEM-SE, COM ISTO, A INTENÇÃO DE DESTACAR AS POTENCIALIDADES EXISTENTES, BEM COMO ATRAIR NOVOS PARCEIROS PARA O DESENVOLVIMENTO DE AÇÕES DE COOPERAÇÃO INTERNACIONAL. 


THIS PROPOSAL AIMS TO PRESENT A BROAD OVERVIEW OF THE DEVELOPMENT OF INTERNATIONALIZATION IN THE FEDERAL NETWORK OF PROFESSIONAL, SCIENTIFIC AND TECHNOLOGICAL EDUCATION, HIGHLIGHTING BOTH THE POTENTIAL IN EACH REGION OF THE COUNTRY, AS WELL AS PROJECTS AND ACTIONS DEVELOPED IN DIALOGUE WITH INTERNATIONAL PARTNERS THAT WERE ABLE TO GENERATE IMPACTS AND GIVE  ROBUSTNESS TO THE PRACTICES OF TEACHING, RESEARCH, EXTENSION, INNOVATION AND ADMINISTRATIVE MANAGEMENT IN THE INSTITUTIONS THAT ARE PART OF THE FEDERAL NETWORK. THE INTENTION IS TO HIGHLIGHT THE EXISTING POTENTIAL, AS WELL AS TO ATTRACT NEW PARTNERS FOR THE DEVELOPMENT OF INTERNATIONAL COOPERATION ACTIONS.

Franco-Brazilian cooperation in science and engineering is dynamic, and thanks to the bilateral tools in place, some of which have been in place for over 40 years, thousands of students undertake international mobility to the partner country for part of their studies, a research stay or an internship. However, the imbalance in mobility flows between French and Brazilian students is a threat to the long-term viability of this cooperation in a context of rapidly developing global competition.
After a brief analysis of the causes of the major imbalance in the flow of engineering students between France and Brazil, we will explain why it is important to reduce this mobility imbalance, and finally discuss and analyze a few ways in which this can be improved.

In today's interconnected world, achieving the United Nations' 2030 Agenda for Sustainable Development requires international partnerships that empower individuals with the knowledge and skills to tackle global challenges. Engineering graduates must be equipped with global competencies to design innovative, sustainable solutions, especially as these challenges-ranging from climate change to energy security-require multidisciplinary collaboration across cultural contexts.
This presentation explores how Northeastern University developed and ran a month-long international, faculty-led program in Brazil focused on sustainable energy.  The program looked to enhance global competency in engineering students and innovate solutions to help achieve the 2030 Sustainable Development goals. During this program, which was co-designed with a Brazilian partner, Campus B, students took engineering courses in Energy Systems and Conservation Principles, visited sustainable energy sites, and collaborated with Brazilian engineering students to design sustainable energy systems projects using biomass for an energy technology company in Brazil. By applying the OECD Program for International Student Assessment (PISA) global competence framework, this study assessed students' growth in cultural awareness, interdisciplinary problem-solving, and collaborative skills.
The results, gathered from pre- and post-program surveys, demonstrate that short-term international programs can effectively foster global competencies critical to achieving the Sustainable Development Goals (SDGs). These competencies include the ability to understand diverse perspectives, engage in cross-cultural communication, and take action toward sustainable development. The findings highlight the importance of integrating global competency frameworks into engineering education to prepare students for the collaborative, intercultural work required to address complex global challenges.
This session will also discuss the program's pedagogical strategies, challenges, and opportunities for further integrating global competency in engineering curricula. As engineering plays a crucial role in realizing the SDGs, developing globally competent graduates is essential for fostering international partnerships that contribute meaningfully to sustainable development.